sábado, 4 de setembro de 2010

A valorização do professor é fator decisivo para uma educação de qualidade


A valorização do professor é fator decisivo para uma educação de qualidade



Em ano eleitoral, quero levantar uma bandeira em prol da educação de qualidade. Pois, que a educação no nosso País vai mal, não é novidade. Aliás, essa é uma informação recorrente nos meios de comunicação. Principalmente, quando os dados de alguns índices de avaliação são divulgados. Isso é real. O que não é real é o fato de apontarem o professor como o único e principal responsável por essa situação. Quando, na realidade, ele é um entre tantos outros responsáveis pela educação, inclusive, o Governo e os pais. Isso mesmo, ele é um dos profissionais que atua na escola, mas não o único. Outro fator agravante é o fato de aceitarem que educação seja “doação”. Até mesmo o professor “inconscientemente” age desse modo. Pois, quando alguém pergunta a ele o que faz, o mesmo responde: “dou aula”. Quando me refiro à valorização do professor, não faço uma cobrança unilateral, apenas ao Governo, à Secretaria de Educação ou ao MEC. Cobro também a valorização pessoal do pro fessor. É preciso que ele tenha orgulho do que faz, é preciso sentir-se importante em sua tarefa, que é educar. Para isso, em primeiro lugar, o professor precisa parar de se sentir o “coitadinho” e ir à luta! Até porque quem trabalha na educação já é um “Herói”.
Vocês sabem qual é a rotina de um professor? Não? Pois, todos deveriam conhecer a desgastante rotina de quem trabalha com educação, ainda mais no Brasil. Falar horas seguidas, trabalhar em pé e ter “jogo de cintura” para lidar com alunos problemáticos são desafios que exigem bastante do físico e do psicológico. E, cedo ou tarde, as más condições de trabalho resultam em problemas que comprometem a eficiência do profissional. Conforme dados consultados, o número de professores que ficam doentes a cada ano é assustador e, em função disso, milhares de faltas são abonadas uma vez que foram acarretadas em função de problemas de saúde. E, nisso, os pais também têm uma grande responsabilidade. Conheço alguns que dão graças a Deus quando mandam os filhos para a escola, pois nem eles aguentam. Sem falar que não dão o mínimo de educação para seus filhos em casa. Como pode? Lembre-se que educação vem de berço. As tarefas ficariam mais equilibradas se cada uma das partes desempe nhasse bem o seu papel: os pais educam e os professores ensinam. Embora, a grande maioria acha que as tarefas são as mesmas, mas não são.
Como essas tarefas não estão equilibradas, o professor na maioria das vezes tem que se desdobrar para ensinar e fazer o papel de pai, mãe, assistente social, psicólogo, malabarista, etc., e, em função disso, é comum encontrarmos professores estressados, mal humorados, de mal com a vida, sem paciência com os alunos. Não se assustem, agora, pelos menos, temos um nome “chique” para isso, esses sintomas fazem parte da síndrome de Burnout (já que no passado, dizia-se do professor que apresentasse esses sintomas que ele estava “tãn tãn” e, recentemente, que “pirô o cabeção”). Melhor esclarecendo, a síndrome de Burnout caracteriza-se por uma excessiva exaustão física e emocional, começa com um sentimento de desconforto que aumenta, enquanto a vontade de lecionar diminui. Burnout pode ser traduzido como queimar, pifar. O principal causador da síndrome de Burnout é o estresse. E o professor tem motivos de sobra para ficar estressado. Você acha que não? Então, troque de lugar com ele a penas por um dia e depois você me fala. Governo, sociedade, pais, façam algo rápido, levantem também uma bandeira em prol da educação de qualidade, pois, caso contrário, a síndrome de Burnout, continuará a fazer vítimas.

Texto de Zélia Nolasco Freire . A educadora é formada em Letras com Licenciatura Plena, com Doutorado em Letras pela UNESP/Assis. Professora dos Cursos de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Email:zelianolasco@uems.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cyberbullying: a violência virtual


Cyberbullying: a violência virtual



Por: Beatriz Santomauro


Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.
- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.
- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).
Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.Quando se trata de bullying e cyberbullying, é comum pensar que há apenas dois envolvidos: a vítima e o agressor. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem fundamental: o espectador. Veja a seguir o que caracteriza a ação de cada um deles nos casos de violência entre os jovens.

Vítima

Costuma ser tímida ou pouco sociável e foge do padrão do restante da turma pela aparência física (raça, altura, peso), pelo comportamento (melhor desempenho na escola) ou ainda pela religião. Geralmente, é insegura e, quando agredida, fica retraída e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Segundo pesquisa da ONG Plan, a maior parte das vítimas - 69% delas - tem entre 12 e 14 anos. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola, cita algumas das doenças identificadas como o resultado desses relacionamentos conflituosos (e que também aparecem devido a tendências pessoais), como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. A situação pode, inclusive, levar ao suicídio. Adolescentes que foram agredidos correm o risco de se tornar adultos ansiosos, depressivos ou violentos, reproduzindo em seus relacionamentos sociais aqueles vividos no ambiente escolar. Alguns também se sentem incapazes de se livrar do cyberbullying. Por serem calados ou sensíveis, têm medo de se manifestar ou não encontram força suficiente para isso. Outros até concordam com a agressão, de acordo com Luciene Tognetta. O discurso deles vai no seguinte sentido: "Se sou gorda, por que vou dizer o contrário?" Aqueles que conseguem reagir alternam momentos de ansiedade e agressividade. Para mostrar que não é covarde ou quando percebe que seus agressores ficaram impunes, a vítima pode escolher outras pessoas mais indefesas e passam a provocá-las, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.

Agressor

Atinge o colega com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. O anonimato possibilitado pelo cyberbullying favorece a sua ação. Usa o computador sem ser submetido a julgamento por não estar exposto aos demais. Normalmente, mantém esse comportamento por longos períodos e, muitas vezes, quando adulto, continua depreciando outros para chamar a atenção. "O agressor, assim como a vítima, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos", explica Luciene.

Espectador

Nem sempre reconhecido como personagem atuante em uma agressão, é fundamental para a continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos: não sai em defesa da vítima nem se junta aos agressores. Quando recebe uma mensagem, não repassa. Essa atitude passiva ocorre por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. "O espectador pode ter senso de justiça, mas não indignação suficiente para assumir uma posição clara", diz Luciene. Também considerados espectadores, há os que atuam como uma plateia ativa ou uma torcida, reforçando a agressão, rindo ou dizendo palavras de incentivo. Eles retransmitem imagens ou fofocas, tornando-se coautores ou corresponsáveis.


Mesmo quando a agressão é virtual, o estrago é real


O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia - até para conceder entrevistas, como fez Ana, 13 anos, que contou sua história para esta reportagem via MSN (programa de troca de mensagens instantâneas). Ela já era perseguida na escola - e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar "amigos" em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o aceso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são "nojenta, nerd e lésbica". Outros textos dizem: "Você deveria parar de falar com aquela piranha" e "A emo já mudou sua cabeça, hein? Vá pro inferno". Ana, é claro, fica arrasada. "Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam." A escola e a família da garota têm se reunido com alunos e pais para tentar resolver a situação - por enquanto, sem sucesso.

Pesquisa da Fundação Telefônica no estado de São Paulo em 2008 apontou que 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia durante a semana. Outro levantamento, feito pela ComScore este ano, revela que os jovens com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes sociais 46,7 vezes ao mês (a média mundial é de 27 vezes por semana). Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. "Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio."

No cinema, essa overdose de tecnologia foi retratada em As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky. A fita conta a história de dois irmãos que passam por mudanças no relacionamento com os pais e os colegas. Boa parte da trama ocorre num colégio particular em que os dois adolescentes estudam. O cyberbullying é mostrado de duas formas: uma das personagens mantém um blog com fofocas e há ainda a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna numa pose sensual começa a circular sem sua autorização.

Na vida real, Antonio, 12 anos, também foi vítima de agressões pelo celular. Há dois meses, ele recebe mensagens de meninas, como "Ou você fica comigo ou espalho pra todo mundo que você gosta de homem". Os amigos o pressionam para ceder ao assédio e, como diz a coordenadora pedagógica, além de lidar com as provocações das meninas, ele tem de se justificar com os outros garotos.


Online, o agressor pode agir sem que precise se identificar


A terceira principal marca do cyberbullying é a possibilidade de o agressor agir na sombra. Ele pode criar um perfil falso no Orkut ou uma conta fictícia de e-mail (ou ainda roubar a senha de outra pessoa) para mandar seus recados maldosos e desaforados. Paulo, 19 anos, teve sua foto publicada sem autorização na internet durante três anos (a imagem era uma montagem com seu rosto, uma boca enorme e uma gozação com um movimento que fazia com a língua). Ele nunca conseguiu descobrir quem eram seus algozes. "Eu não confiava mais em nenhum dos meus colegas", lembra. Seu desempenho escolar caiu e ele foi reprovado. Pediu transferência, mas, mesmo longe dos agressores, ainda sente os efeitos da situação. Toma medicamentos e tem o acompanhamento de um psicólogo. Tudo indica que os que o atazanavam na sala de aula estavam por trás do perfil falso.

E essa situação é totalmente nova na comparação com o bullying tradicional. Para agredir de forma virtual, não é necessário ser o mais forte, pertencer a um grupo ou ter coragem de se manifestar em público, no pátio da escola ou na classe. Basta ter acesso a um celular ou à internet. Por isso, muitos desses novos agressores nem sabem dizer por que fazem o que fazem. Na pesquisa da ONG, metade deles respondeu a essa pergunta com frases como "foi por brincadeira", "não sei" e "as vítimas mereciam o castigo". Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia da Informática, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), diz que, "no bullying cara a cara, o agressor vê que a humilhação faz efeito porque a vítima sofre em público. Agora, basta imaginar esse sofrimento para o jovem se sentir realizado com a provocação virtual". Num ambiente em que essa dinâmica se instala, está claro que as relações não estão construídas com base em valores sólidos. Por isso, trabalhar para que o cyberbullying deixe de fazer parte da rotina é uma tarefa de toda a equipe escolar.

Reportagem sugerida por 11 leitores: Anderson Abreu, Campo Largo, PR, Cássia Santos Virgens, Salvador, BA, Eder Silva, Barretos, SP, Edgard Fraga Moreira da Silva, Jaú, SP, Estela Santos, São Paulo, SP, Jeice Miranda, Porto Alegre, RS, Luzia Marta de Abreu Rangel, Belo Horizonte, MG, Marcia Christianni Freitas, Ribeirão da Neves, MG, Nara Santos Lima, Rondonópolis, MT, Rafaela Rodrigues Pimetel Servilha, São Paulo, SP, e Tainá Borghi, Salvador, BA

*Os nomes foram trocados para preservar a identidade dos entrevistados.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml
Nova Escola Edição 233
Junho/Julho 2010
Título original: Violência virtual
Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)

terça-feira, 1 de junho de 2010

O que você quer da vida?












Meu trabalho de palestrante e consultor de empresas faz com que conheça diversas pessoas pelo Brasil e que estão passando por momentos pessoais e profissionais bastante peculiares.

Um comportamento em especial sempre me chamou a atenção: pessoas que reclamam, reclamam, mas não fazem nada para mudar. Este tipo de postura tem sido cada vez mais frequente, infelizmente.
Vivemos um momento onde a decisões tem que ser tomadas com maior rapidez e discernimento. Aqueles que não conseguem fazer isso acabam ficando para trás e, pior, frustrados. A perspectiva é que a medida que a humanidade avança em tecnologia, novos conhecimentos e práticas corporativas agir com determinação, decisão e ousadia é fundamental.
Bem, após algumas análises destes discursos recorrentes e pesquisando informações sobre comportamento humano e motivação cheguei a uma conclusão simples: estas pessoas não sabem o que querem da vida.
Reclamam e não fazem nada porque não sabem o que realmente querem. Portanto, é mais fácil reclamar do que agir. Adotam um comportamento perigoso de "coitado de mim". Durante algum tempo algumas pessoas irão sentir pena e até ajudar, mas logo seguirão seus caminhos e longe destas pessoas.
Por isso, caso você esteja nesta lista que acabei de mencionar, faça uma pausa para reflexão. Tire alguns minutos ou uma hora para pensar sobre você e sua vida. Faça um balanço pessoal do que já realizou e fez você se sentir feliz, pleno, satisfeito. Se tiver dificuldade insista mais um pouco, pois certamente deve haver algo em sua vida que já tenha valido a pena.
Procure perceber como você agiu naquele momento de realização. O que te motivou? O que impulsionou você a realizar algo importante e gratificante?
Depois faça outra reflexão, mas profunda e talvez mais demorada: o que você realmente deseja realizar, conquistar, alcançar nesta vida? Pense grande, sem limitações de tempo, recursos ou qualquer outra coisa e "torne impossível" seu sonho. Deixe fluir, livre de amarras ou controles.
Em outro momento, outro dia, reveja este sonho e procure pensar racionalmente. Será que você foi longe demais? Ou o contrário? Escreva alguns passos que possam levar até a realização deste sonho ou a parte dele. Faça uma lista com prós e contras para se alcançar este sonho. O que você irá conquistar e o que terá de abrir mão. Faça um balanço e os ajustes necessários.
Veja, esta técnica simples é para ajudar a trabalhar seu propósito de vida. Caso ele seja muito grande e distante procure dividir em pequenas partes mais realizáveis, e que ao final leve você ao sonho maior.
Com tudo isso quero reforçar a ideia que não adianta reclamar e continuar do mesmo jeito. Ou para de reclamar ou mude. Faça algo.


Rogerio Martins artigos@personaconsultoria.com.br  Psicólogo, consultor de empresas e palestrante.
Fonte: http://www.nota10.com.br/artigo-detalhe/3961_O-que-voce-quer-da-vida-

sábado, 29 de maio de 2010

Ensino a distância atrai 1 em cada 5 estudantes

Ensino a distância atrai 1 em cada 5 estudantes

Estudo confirma tendência de crescimento da metodologia em que aulas são dadas em parte na internet.

Dados do Ministério da Educação mostram que um em cada cinco novos alunos de graduação no País ingressam em um curso a distância. Ou seja: cerca de 20% dos universitários já estudam entre aulas na internet e em pólos presenciais. Os números indicam um rápido avanço da modalidade, ainda pouco conhecida da maioria da população.
O grande impulso para o crescimento do modelo semi-presencial – apesar do nome, aulas totalmente a distância são proibidas pela legislação – foi dado pelo próprio governo, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, em 2005. A instituição tem 180 mil vagas em cursos superiores oferecidos em parceria com universidades federais.
No mês passado, a Universidade de São Paulo (USP), que até então resistia em adotar o modelo, lançou junto com o governo do Estado seu primeiro curso a distância, uma licenciatura em Ciências voltada também para formação de professores. A primeira turma a distância da Universidade Estadual Paulista (Unesp) começou suas aulas neste semestre.
“Os estudantes são atraídos pela versatilidade, modularidade e capacidade de inclusão que a metodologia oferece”, afirma o pesquisador Fábio Sanchez, autor do levantamento e um dos coordenadores do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. Por outro lado, a modalidade exige autonomia do estudante, porque as aulas são construídas por meio de tecnologias como fóruns de discussão, videoconferências e chats pela internet.
Algumas avaliações também podem ser feitas online, mas as provas devem ser presenciais, assim como parte do conteúdo das aulas e atendimentos com os professores. “A tendência é que a educação presencial e EAD se misturem cada vez mais no futuro”, afirma Sanchez.
Por enquanto, o modelo a distância tem mantido taxas altas de crescimento (50% ao ano, em média), enquanto o avanço da graduação presencial tende a se estabilizar (3,5% em 2008). Além da presença forte no setor público, diversas universidades e faculdades privadas adotaram nos últimos anos o modelo a distância, tanto na graduação quanto na pós.
“A graduação EAD vai crescer cada vez mais porque o presencial não consegue atender todo mundo”, explica Marta Maia, professora da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e membro do conselho científico da Associação Brasileira de Ensino a Distância. “A modalidade atrai pessoas que trabalham para sustentar a família, têm mais de 30 anos ou que moram em cidades onde não há universidades. E no Brasil há muita gente com esse perfil.”
Desempenho. Na avaliação do o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, o Brasil ainda passa por um processo de aceitação e conhecimento do que é a modalidade. “A EAD é um fenômeno mundial e aqui no Brasil ainda demorou para se estabelecer.” Ele cita o resultado das avaliações do ensino superior conduzidas pelo ministério que mostram desempenho semelhante e em alguns casos superior dos estudantes de EAD em relação ao alunos de cursos presenciais.
Mesmo assim, há resistência de gestores que organizam concursos públicos e conselhos de classe. Em fevereiro, a Justiça Federal suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Biologia que proibia a concessão de registro profissional para alunos formados a distância

Por: Mariana Mandelli
Fonte: Estadão.com.br em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ensino-a-distancia-atrai-1-em-cada-5-estudantes,537186,0.htm  

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quebrando paradigmas sobre “Educação a Distância”


Primeiramente é importante falarmos que a educação a distância acontece apenas no nome! É preciso dar um basta àquelas concepções de que esta modalidade de ensino serve apenas para a obtenção de um diploma.



Contudo é preciso salientar que os empresários e até mesmo, os próprios estudantes, que pensam desta maneira encontram-se completamente equivocados sobre as potencialidades que este tipo de ensino pode proporcionar a um indivíduo.


Sabemos muito bem e os jornais não me deixam equivocar, que os principais assuntos que envolvem, por exemplo, cadernos de negócios, de uma forma ou de outra, acabam abordando o aspecto ”competitividade”, da mesma forma que também o caderno de empregos, além das vagas de empregos disponíveis com os diversos perfis exigidos para cada vaga traz informações sobre a necessidade de aperfeiçoamentos e dicas sobre o mercado que os profissionais em busca de uma recolocação irão encontrar.


Quantas reportagens lemos diariamente, que retratam as qualidades dos bons profissionais para uma organização!


Dentre algumas características que estes profissionais precisam ter citarei algumas:


Facilidade para trabalhos em equipe, inclusive bom relacionamento com seus colegas de trabalho.


Diferenciação e flexibilidade. Valoriza-se o colaborador que se mantém em constante atualização e adepto a mudanças. As organizações já possuem máquinas para produção de seus equipamentos, inclusive computadores; desta forma não precisam de colaboradores “robôs”; e sim dos colaboradores “comprometidos” com suas estratégias de mercado.


Pró-atividade e criatividade. Neste caso, buscam os profissionais que querem se superar a cada novo desafio e que transformam esta oportunidade em novas idéias para o contexto organizacional.


Agora, vamos detalhar rapidamente, as características pertinentes ao Ensino a Distância. Sabemos que o Universitário ao realizar essa escolha, precisa de:


Conscientização do bom trabalho em equipe, visto que não existem bons trabalhos sem delegação de tarefas para cada integrante.


Busca de conhecimento, pois as aulas exigem investigação e muita leitura.


Disciplina e Organização, pois é através delas que as atividades serão entregues no tempo estipulado e darão espaço para maior tempo de estudo e coleta de informações.


Realizando comparações é possível perceber que o Ensino a Distância possui características necessárias e preparatórias para o profissional que procura obter chances de sucesso em uma nova organização. É evidente que essas características somente serão positivas, à medida que o curso for tratado com seriedade e responsabilidade.


Lamento dizer que o “diploma” que nos é entregue quando realizamos qualquer curso em uma Universidade, se trata apenas de um Documento Comprobatório que realmente realizamos aquele tipo de Graduação ou Especialização, porém a grande diferença se dá ao passo que buscamos e alcançamos o aprendizado que realmente nos levará á grandes resultados.


Nosso diploma não nos dá certificação de sucesso! Quem deve ir buscá-lo somos nós mesmos!


É necessário compreender que os meios pelos quais procuramos um melhor aprendizado devem ser os mesmos pelos quais seguimos em busca de um bom emprego, de uma boa colocação no mercado de trabalho ou até mesmo de uma organização que nos dê oportunidade de carreira.


Os alunos que frequentam um curso presencial ou um curso a distância, só têm diferentes papéis, quando o aspecto se releva ao questionamento, que inclusive podemos nos perguntar agora:


- O que estamos buscando?


Se a resposta for uma cadeira confortável para sentarmos, acompanhada de conteúdos prontos – você pertence ao grupo “quero um diploma”!


Porém se respondeu que precisa de uma aula explicativa que lhe subsídios para ir em busca de mais conhecimento! Parabéns! Você faz parte do que chamamos de profissional altamente competitivo para um mercado cada vez mais exigente!


Dentre o que foi exposto acima, onde estão as diferenças?


- Existem diferenças?


É evidente que sim! Mas as diferenças estão em nossas atitudes! Como seremos empreendedores se buscarmos o confortável o tempo inteiro?


Os grandes empresários, os profissionais de sucesso não tiveram apenas tempos de bonança! Eles empreenderam suas carreiras e isso compete “errar e acertar”.


Convido a todos para alguns questionamentos:


- Falando um pouco de nossos futuros profissionais. Já que somos protagonistas do nosso próprio sucesso estamos sabendo empregar todas as necessidades que o mercado aponta como competitivas?


- Estamos aproveitando todas as oportunidades que nos foram propostas?


Pensem nisso!

Artigo por Simone do Nascimento da Costa
Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Metodista de São Paulo.


http://www.nota10.com.br/artigo-detalhe/6190_Quebrando-paradigmas-sobre-ldquo;Educacao-a-Distanciardquo;

terça-feira, 20 de abril de 2010

Mais que um professor - Eduardo Shinyashiki


Educação é a base para o desenvolvimento de qualquer nação, dessa forma, o professor torna-se peça chave na formação do ser social, é ele quem vai guiar a produção do conhecimento e o futuro profissional e acadêmico de cada criança.



No entanto, uma recente notícia sobre professores alarmou pais e estudantes. A Secretaria da Educação de São Paulo anunciou que usará professores reprovados em exames para ministrar aulas no ensino básico. O sindicato do setor anunciou ainda que esses professores irão para as periferias da capital, onde o desempenho dos alunos é abaixo da média nacional. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego, 80% dos professores ativos no Brasil participam da educação básica, ou seja, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.


Para solucionar esse problema, é preciso primeiro ter presente que o professor é muito mais que um transmissor de conhecimentos. É ele também que irá estimular a criança a ter características exigidas pelo mercado de trabalho. Em uma de minhas palestras, em específico a realizada na UNESCO, para educadores, lembro-me que iniciei a reflexão com a seguinte pergunta: “quais as qualidades exigidas a um cidadão em uma entrevista para emprego?“.


Muitos falaram, ao mesmo tempo, vários atributos. Liderança, comunicação, trabalhar em equipe, iniciativa, criatividade, flexibilidade entre outras. Foram inúmeras as características citadas pelos participantes da palestra e todas elas se encaixam no perfil selecionado pelas empresas.


Respondi então a eles com uma segunda pergunta: “Nós como educadores estamos colocando dentro da sala de aula estas qualidades? Foi quando disse a todos: “Se não estivermos fazendo isto como uma prática dentro da sala de aula, nós estaremos engrossando a fila dos desempregados”. Pois é exatamente esse questionamento que o docente pode fazer a si mesmo.


O papel do educador dentro e fora da sala de aula é de extrema importância para os alunos. O professor é um dos principais líderes da vida de uma criança, é ele que, juntamente com os pais, vai influenciar diretamente no desenvolvimento delas. Ele irá conduzir os alunos rumo ao conhecimento e a sabedoria. A escola é o primeiro ambiente que a criança encontra fora da família, e o mestre será uma das pontes mais importantes de transição da infância para a vida adulta. Nesse sentido, o docente deverá ser um bom exemplo e passar a sua melhor característica para os alunos, agindo como um cidadão ético e responsável, ciente de sua missão de transmitir valores para um futuro profissional.


As rápidas mudanças podem afetar alguns setores da sociedade, e a educação não está exclusa deste cenário. Assim, o professor deve enfrentar grandes desafios em sua profissão, além de se especializar para comunicar o conhecimento, ele precisa estar atento em transmitir mais que isso, é preciso mostrar aos pequenos que motivação e qualidades devem crescer dentro nós e nunca se perder em meio aos problemas da vida.


Os grandes professores que se permitem ensinar e transmitir o amor e a dedicação nos marcam de forma positiva, deixam resultados perenes e transmitem de forma inequívoca valores e ideais, promovendo uma verdadeira transformação na vida de cada pessoa.

Eduardo Shinyashiki 
Consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser.
Fonte Jornal Nota 10 - http://www.nota10.com.br/

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Conae: um salto de qualidade para a política educacional brasileira



Conae: um salto de qualidade para a política educacional brasileira - Prof.Luiz Carlos Paixão da Rocha - Mestre e, educação/UFPR



Quarta-feira, 14 de Abril de 2010


Tive a oportunidade de participar durante a semana passada (28 de março a 1.º de abril), em Brasília, da Conferência Nacional de Educação – Conae. A etapa nacional da Conferência contou com a participação de aproximadamente 2.500 delegados e delegadas eleitos nas centenas de conferências municipais e estaduais de educação realizadas pelo país. Estas pessoas representaram, na Conae, vários segmentos da sociedade brasileira.


Entre eles o poder público, os gestores e educadores das redes públicas e privadas, pais e mães, estudantes, ministério público, parlamentares, movimentos sociais (negro, mulheres, quilombolas, diversidade sexual, religiões, campo, pessoas com deficiência).


Durante quase uma semana, os representantes participaram de um profícuo debate sobre a política educacional brasileira e prepararam as bases para a construção do Plano Nacional da Educação, que estará em vigor nos próximos 10 anos. A Conae representou um marco para a educação em nosso país. A sociedade tem, agora, um instrumento importante para consolidar uma política nacional de investimento neste setor, ultrapassando, assim, o fácil e cômodo discurso da educação como redentora dos problemas do país.


O discurso da importância da educação para o desenvolvimento do país já virou senso comum. Políticos, governantes e a sociedade em geral o repetem como um mantra: “A educação precisa ser prioridade”. No entanto, há ainda uma distancia significativa entre o discurso e a realidade. Atualmente, temos no Brasil aproximadamente 14 milhões de analfabetos. Cerca de dois terços da população não possui o ensino fundamental completo. E, segundo dados do próprio Ministério da Educação (2007), apenas 12,81% dos brasileiros da faixa etária de 18 a 24 anos cursam o ensino superior. E menos da metade da população de 15 a 17 anos cursam o ensino médio.


A falta de investimentos sólidos na área educacional tem comprometido tanto o acesso à escola, quanto a qualidade da educação ofertada aos brasileiros. Neste sentido, a Conae apontou a possibilidade concreta de materializar em políticas públicas o discurso mântrico da importância da educação. Deste modo, uma das principais definições da Conferência foi o de ampliação gradativa dos recursos a serem aplicados no setor. Hoje, o Brasil aplica 4,7% do PIB na área. O novo plano nacional de educação prevê um aumento de 1% ao ano, em relação ao PIB, como forma de atingir, no mínimo, 7% do PIB até 2011 e, no mínimo, 10 % do PIB até 2014. Para alcançar esta meta, uma das fontes de recursos prevista será o fundo social do pré-sal.


Outro destaque da Conferência foi o de definir as bases para a construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação. Este possibilitará que as políticas da área da educação deixem de ser políticas dos governos estaduais, municipais ou da união, para se consolidarem como uma política estratégica do Estado brasileiro. Através de um Plano Nacional e um Sistema Nacional Articulado de Educação, o país estabelecerá metas, diretrizes e responsabilidades para os executores do Plano. Caberá a sociedade a tarefa de acompanhar e fiscalizar a sua aplicação, através dos mecanismos de participação social, como os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação.


Milhares de propostas, vindas de todo o país, foram debatidas na Conae. O resultado poderá trazer novos tempos para a educação brasileira. Além do investimento e da constituição do sistema nacional, a Conferência aprovou outras importantes medidas. No campo da valorização dos profissionais da educação, como destaque a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e de planos de carreira para professores e funcionários, a redução do número de alunos por turma, a melhoria das condições das escolas, um forte investimento público na formação inicial e continuada dos educadores, e a instituição de medidas para enfrentar o quadro de adoecimento dos educadores no país.


Em relação à gestão, aprovou-se o fortalecimento dos conselhos de educação, a constituição de um Fórum Nacional de Educação (antiga reivindicação de vários segmentos envolvidos na defesa da educação pública), a obrigatoriedade da realização de eleições diretas para diretores de escolas e, ainda, a regulamentação do ensino privado no país.


Outro marco da Conferência foi à aprovação da reserva de vagas para estudantes no ensino superior. Serão destinadas 50% das vagas de acesso às instituições de ensino superior públicas à estudantes oriundos das escolas públicas, respeitando, em cada Estado, a proporção de negros e indígenas. Um importante avanço para a democratização do ensino superior.


No último dia do evento, recebemos a visita do presidente Lula e do ministro de Educação Fernando Haddad. Lula, em um discurso emocionado, destacou as realizações efetuadas na área da educação e a importância de consolidar uma política de Estado para a educação. “Foi neste governo, em que o presidente e o seu vice não possuíam o diploma de ensino superior, que mais se criou novas universidades públicas no país”, destacou.


Saí da Conae com a convicção que, de fato, a sociedade brasileira pode estar construindo um novo país. Agora, cabe a nós acompanhar todo o processo de implantação das políticas definidas na Conferência. O resultado deve seguir, em breve, para o Congresso Nacional. Ainda este ano, os parlamentares terão que aprovar o Plano Nacional de Educação de 2011 a 2020. Na sequência, será a vez de Estados e municípios, a luz do plano nacional, aprovar seus respectivos planos.


Para finalizar, chamo a atenção de um dos episódios da Conae. No meio de um debate acalorado, um estudante surdo-mudo pede espaço para fazer uma intervenção em defesa da manutenção de escolas específicas para surdos. Com a ajuda de uma intérprete da linguagem dos sinais (Libras), este foi ouvido respeitosamente por todos os presentes. Da mesma forma que pôde ouvir os argumentos pela inclusão dos surdos nas escolas regulares, é nesta educação que acredito.


Uma educação sólida, que dê as ferramentas e autonomia intelectual para cada cidadão e cidadã conhecer e interpretar o mundo. Uma educação que contribua com a construção de um mundo livre de preconceitos e pautado pelas relações de justiça, igualdade e solidariedade.


Fonte:Artigo do Prof.Luiz Carlos Paixão da Rocha


Mestre e, Educação/UFPR 14/04/2010